Cerco de Santo Agostinho

O cerco de Santo Agostinho ocorreu na Guerra da Rainha Ana durante novembro e dezembro de 1702. Foi conduzido por colonos ingleses da Província da Carolina e seus aliados indígenas, sob o comando do governador da Carolina James Moore, contra a fortaleza colonial espanhola de Castillo de San Marcos em St. Augustine, na Flórida espanhola.[1][2][3][4][5]

Depois de destruir as comunidades costeiras espanholas ao norte de St. Augustine, as forças de Moore chegaram a St. Augustine em 10 de novembro e imediatamente iniciaram as operações de cerco. O governador espanhol, José de Zúñiga y la Cerda, foi avisado com antecedência de sua chegada e retirou civis e suprimentos de comida para a fortaleza, além de enviar mensageiros às comunidades espanholas e francesas próximas para socorro.

Os canhões ingleses causaram poucos danos às muralhas da fortaleza, o que levou o governador Moore a enviar um apelo à Jamaica por canhões maiores. Os pedidos de socorro espanhóis foram bem-sucedidos; uma frota enviada de Havana, Cuba desembarcou tropas nas proximidades em 29 de dezembro. Moore suspendeu o cerco no dia seguinte e foi forçado a queimar muitos de seus barcos antes de recuar para Charleston em desgraça.[1][2][3][4][5]

Referências

  1. ↑ a b Arnade, Charles W (1959). The Siege of St. Augustine 1702. Col: University of Florida Monographs: Social Sciences #3. Gainesville, FL: University of Florida Press. OCLC 1447747 
  2. ↑ a b Daniels, Christine; Kennedy, Michael V (2002). Negotiated empires: centers and peripheries in the Americas, 1500–1820. New York: Psychology Press. ISBN 978-0-415-92538-9. OCLC 47136486 
  3. ↑ a b Higginbotham, Jay (1991) [1977]. Old Mobile: Fort Louis de la Louisiane, 1702–1711. Tuscaloosa, AL: University of Alabama Press. ISBN 978-0-8173-0528-4. OCLC 22732070 
  4. ↑ a b Oatis, Steven J (2004). A colonial complex: South Carolina's frontiers in the era of the Yamasee War, 1680–1730. Lincoln, Neb.: University of Nebraska Press. ISBN 978-0-8032-3575-5. OCLC 470278803 
  5. ↑ a b Crane, Verner W (1956) [1929]. The Southern Frontier, 1670–1732. Ann Arbor, MI: University of Michigan Press. OCLC 631544711. hdl:2027/mdp.39015051125113 

Fontes adicionais

  • Arnade, Charles W (1962). «The English Invasion of Spanish Florida, 1700–1706». Florida Historical Society. The Florida Historical Quarterly. 41 (1): 29–37. JSTOR 30139893 
  • Bushnell, Amy Turner (1994). The Archaeology of Mission Santa Catalina de Guale, Volume 3. New York: University of Georgia Press. ISBN 978-0-8203-1712-0. OCLC 60107034 
  • Crane, Verner W (1919). «The Southern Frontier in Queen Anne's War». The American Historical Review. 24 (3): 379–395. JSTOR 1835775. doi:10.2307/1835775 
  • Hoffman, Paul (2002). Florida's frontiers, Volume 2001. Bloomington, IN: Indiana University Press. ISBN 978-0-253-34019-1. OCLC 248260149 
  • TePaske, John J (1964). The Governorship of Spanish Florida, 1700–1763. Durham, NC: Duke University Press. OCLC 478311 
  • Weber, David (2009). The Spanish Frontier in North America. New Haven: Yale University Press. ISBN 978-0-300-05917-5 
  • Wright, J. Leitch (1971). Anglo-Spanish Rivalry in North America. Athens, GA: University of Georgia Press. ISBN 978-0-8203-0305-5. OCLC 213106