Decreto Feijó

 Nota: Não confundir com Lei Feijó.

O Decreto Feijó, como ficou conhecido o Decreto nº 101, de 31 de Outubro de 1835 (data de sua promulgação), é considerado o primeiro plano ferroviário do Brasil, ao estabelecer três grandes troncos ferroviários ligando o Rio de Janeiro, então capital do Império, às capitais da Bahia (Salvador), Minas Gerais (então Ouro Preto) e Rio Grande do Sul (Porto Alegre).[1]

Embora seja atribuído ao regente Feijó, que assinou o decreto, o plano foi de fato esboçado por três parlamentares: Bernardo Pereira de Vasconcelos, deputado pela província de Minas Gerais; Manuel Paranhos da Silva Veloso, deputado pelo Rio Grande do Sul; e José Florindo de Figueiredo Rocha, deputado pela Bahia. Por esse motivo, também é chamado de Plano Vasconcelos, Veloso & Rocha.[1] O projeto foi apresentado à Câmara pelos três deputados na sessão de 3 de outubro de 1835. Sem atrair muito interesse, foi aprovado no dia 15 e o decreto assinado pelo regente Feijó no último dia do mês.[1]

Pelo decreto, o governo brasileiro ficava autorizado a conceder uma "carta de privilégio exclusivo",[2] pelo período de 40 anos, a uma ou mais companhias que quisessem construir e explorar as linhas-tronco ferroviárias previstas na lei.

Ver também

Referências

  1. a b c Decreto Feijó, ou Plano Vasconcelos, Veloso & Rocha
  2. Acquaviva, Marcus Cládio. Dicionário Jurídico Acquaviva. São Paulo: Jurídica Brasileira, 1992

Ligações externas

  • Texto transcrito na página da Câmara dos Deputados
  • v
  • d
  • e
Tópicos gerais
Brasão de armas constituídos por um escudo com um campo verde com uma esfera armilar de ouro sobrepor na cruz vermelha e branca da Ordem de Cristo, rodeado por uma faixa azul com 20 estrelas de prata; os portadores são dois braços de uma coroa de flores, com um ramo de café à esquerda e um ramo de tabaco floração à direita; e acima do escudo é uma coroa de ouro e joias em arco. Cruzados atrás do escudo estão um cetro com a serpe da Casa de Bragança e outro com a mão da justiça. Todo o conjunto é coberto por um manto erminho e verde, encimado pela coroa imperial.
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