Vulpes macrotis

Espécie de raposa
Como ler uma infocaixa de taxonomiaVulpes macrotis[1]
Vulpes macrotis mutica
Vulpes macrotis mutica
Estado de conservação
Espécie pouco preocupante
Pouco preocupante (IUCN 3.1) [2]
Classificação científica
Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Mammalia
Ordem: Carnivora
Família: Canidae
Gênero: Vulpes
Espécie: V. macrotis
Nome binomial
Vulpes macrotis
Merriam, 1888
Distribuição geográfica
Distribuição da raposa-anã
Distribuição da raposa-anã
Sinónimos
  • arizonensis Goldman, 1931
  • arsipus Elliot, 1904
  • devius Nelson and Goldman, 1909
  • muticus Merriam, 1902
  • neomexicanus Merriam, 1903
  • nevadensis Goldman, 1931
  • tenuirostris Nelson and Goldman, 1931
  • zinseri Benson, 1938

A raposa-anã (Vulpes macrotis) é uma espécie de raposa que habita as regiões áridas e semi-áridas da América do Norte, principalmente no sudoeste dos Estados Unidos e no norte e centro do México. É a menor das três espécies de Vulpes existentes na América do Norte.

Taxonomia

Alguns zoológos classificam-na como co-específica à raposa-veloz, V. velox,[3] porém são atualmente classificadas como duas espécies distintas de acordo com a sistemática molecular.[4] O cruzamento entre as duas espécies ocorre onde seus territórios se sobrepõem (leste do Novo México e oeste do Texas), mas esta hibridização é bastante restrita.[5]

As designações subespecíficas para a espécie não foram definidas. Até oito subespécies foram reconhecidas,[6] embora análises adicionais não tenham encontrado suporte para qualquer diferenciação de subespécie.[3] No entanto, a maioria dos dados disponíveis sugere que as raposas-anãs no Vale de San Joaquin da Califórnia deveriam ser reclassificadas em uma subespécie, V. m. mutica, devido ao isolamento geográfico, e que quaisquer outras raposas-anãs podem ser incluídas em uma segunda subespécie, V. m. macrotis.[4][2]

Raposa-anã do Vale de San Joaquin

Aparência

Tem orelhas grandes, entre 71 a 95 mm, que ajudam a raposa a dissipar o calor e dar-lhe uma audição excepcional (muito parecida com a do feneco). Esta espécie exibe pouco dimorfismo sexual, com o macho ligeiramente maior. O peso médio das espécies é de 1,6 a 2,7 kg. O comprimento do corpo é de 455 a 535 mm, com uma cauda longa (cerca de 40% do comprimento total), adicionando outros 260-323 mm.[7]

A cor e a textura da pelagem variam geograficamente. Em geral, a pelagem é grisalha ou cinza-amarelada na região dorsal. As solas das pernas são protegidas por tufos de pelos rígidos, uma característica que auxilia o movimento em superfícies arenosas, além de proteger contra temperaturas extremas; focinhos e vibrisas são geralmente pretos a marrons. A cauda é espessa e cinza, com a ponta preta,[8] e a glândula caudal tem uma mancha preta pronunciada.[6] Ao contrário da raposa-cinzenta, não possui faixa ao longo do comprimento da cauda. Sua cor varia do amarelo ao cinza, e o dorso geralmente é mais escuro que a maior parte de sua pelagem; sua barriga e orelhas internas são geralmente mais claras. Possui manchas escuras distintas ao redor do nariz.[8] As orelhas são castanho-amareladas ou cinzentas, passando a amarelo-claro ou laranja na base. Os ombros, os lados inferiores, os flancos e a faixa com cerca de 25 mm de largura no peito variam em cor de amarelo claro a laranja.[6]

Distribuição e habitat

A parte mais ao norte de sua extensão é o interior árido do Oregon. Seu limite oriental é o sudoeste do Colorado. Ela pode ser encontrada ao sul através de Nevada, Utah, sudeste da Califórnia, Arizona, Novo México e no oeste do Texas.[8]

Raposas-anãs habitam regiões áridas e semi-áridas abrangendo desertos, chaparral e pastagens. Geralmente, áreas com cobertura do solo esparsa são favorecidas.[2] A vegetação dos habitats varia regionalmente, mas alguns exemplos são artemísia Artemisia tridentata e arbustos Atriplex polycarpa.[8] Solos com textura solta podem ser priorizados para a construção das tocas. Também podem ser encontradas em áreas agrícolas, em particular em pomares, de forma reduzida, podendo até habitar áreas urbanas.[2]

Comportamento

Raposas-anãs espiando de um bueiro em um canteiro de obras

As raposas-anãs são principalmente noturnas[9] e algumas vezes crepusculares.[8][5] As raposas-anãs normalmente se alimentam sozinhas. Não são excepcionalmente territoriais, preferindo viver em pares ou pequenos grupos de parentes.[8] As tocas são usadas durante o ano para descanso diurno, fugir de predadores, evitar o calor extremo, preservar a umidade e carregando e criando os filhotes.[10] As raposas-anãs podem cavar suas próprias tocas, ou podem modificar e usar as tocas de texugos, esquilos, cães-da-pradaria, e ratos-canguru.[2] Uma raposa pode usar até 11 tocas por ano.[2] Elas normalmente descansam em suas tocas durante o dia, mas ocasionalmente podem sair, principalmente quando filhotes para brincar.[5]

A velocidade aparente das raposas-anãs é essencialmente uma ilusão criada por seu tamanho limitado e sua coloração críptica, e sua incrível capacidade de escapar e mudar de direção. Em uma medição precisa, a velocidade de uma raposa-anã foi cronometrada a cerca de 40 km/h na frente de um carro, mas a raposa se cansa rapidamente e fica exausta facilmente.[6]

Dieta

As raposas-anãs são onívoras e oportunistas, possivelmente reguladas pela abundância de presas[11] mas são primordialmente carnívoras. Nos desertos da Califórnia, sua presa principal é o roedor Dipodomys merriami.[12] Outras presas comuns são lagomorfos, roedores e insetos. Raposas-anãs também consomem aves, répteis, carniça, peixe, e raramente, frutas, como tomates (Lycopersicon esculentum), frutas de cacto (Carnegiea gigantea), entre outras.[8] Aslebres-da-Califórnia são suas maiores presas.[5] Também podem armazenar comida, vasculhar e ingerir comida humana.[11]

Reprodução

Raposa-anã com seus filhotes

A raposa-anã é uma espécie socialmente monogâmica,[13][5] embora relações políginas tenham sido observadas.[10] As raposas fêmeas começam a procurar tocas em setembro e outubro. Elas ficam no cio uma vez ao ano; os machos e as fêmeas geralmente estabelecem pares de acasalamento durante outubro e novembro. A época de acasalmento vai de dezembro a janeiro ou fevereiro. Como acontece com a maioria dos canídeos, a cópula termina com um "laço" durante o qual o pênis fica preso na vagina da fêmea.[6][14]

A gestação dura provavelmente cerca de 49-56 dias, e as ninhadas nascem em fevereiro ou março; o tamanho da ninhada é geralmente quatro ou cinco, e a proporção entre os sexos é quase uniforme. Ambos os pais participam da criação e proteção de seus filhos. Os filhotes emergem da toca com cerca de um mês de idade e passam várias horas todos os dias brincando do lado de fora da entrada. O macho parece fazer a maior parte da caça durante este período e, posteriormente, ambos os pais fornecem comida até que os filhotes comecem a forragear com eles, aos três a quatro meses de idade.[6][5] Tornam-se independentes aos cinco a seis meses de idade. A maturidade sexual é geralmente atingida aos 10 meses.[8]

As taxas de sobrevivência e mortalidade de raposas-anãs podem variar significativamente de ano para ano. Em cativeiro, eles vivem de 10 a 12 anos;[15] enquanto o tempo de vida médio de uma raposa-anã na natureza é de 5.5 anos.[8] Um estudo californiano de 144 filhotes mostrou uma taxa de mortalidade de 74% dentro do primeiro ano.[15]

Referências

  1. Wozencraft, W.C. (2005). Wilson, D.E.; Reeder, D.M. (eds.), ed. Mammal Species of the World 3 ed. Baltimore: Johns Hopkins University Press. pp. 532–628. ISBN 978-0-8018-8221-0. OCLC 62265494  !CS1 manut: Nomes múltiplos: lista de editores (link)
  2. a b c d e f Cypher, B.; List, R. (2014). «Vulpes macrotis». Lista Vermelha da IUCN de espécies ameaçadas da UICN 2024 (em inglês). ISSN 2307-8235. Consultado em 9 de novembro de 2020  !CS1 manut: Nomes múltiplos: lista de autores (link)
  3. a b Dragoo, J. W.; Choate, J. R.; Yates, T. L.; O'Farrell, T. P. (28 agosto 1990). «Evolutionary and Taxonomic Relationships among North American Arid-Land Foxes». Journal of Mammalogy. 71 (3): 318–332. doi:10.2307/1381942 
  4. a b Mercure, Alan; Ralls, Katherine; Koepfli, Klaus P.; Wayne, Robert K. (1993). «Genetic Subdivisions among Small Canids: Mitochondrial DNA Differentiation of Swift, Kit, and Arctic Foxes». Evolution. 47 (5): 1313–1328. ISSN 0014-3820. JSTOR 2410150. PMID 28564903. doi:10.2307/2410150 
  5. a b c d e f Sheldon, Jennifer W. (1992). Wild dogs: the natural history of the non-domestic Canidae. San Diego: Academic Press. pp. 176–182. ISBN 9781483263694 
  6. a b c d e f McGrew, John C. (8 junho 1979). «Vulpes macrotis». Mammalian Species (123). 1 páginas. doi:10.2307/3504038 
  7. Sillero-Zubiri, Claudi; Macdonald, David Whyte (2004). The biology and conservation of wild canids. New York: Oxford University Press Oxford. ISBN 0-19-851556-1 
  8. a b c d e f g h i Patton, Allen. «Vulpes macrotis (kit fox)». Animal Diversity Web (em inglês). Consultado em 9 novembro 2020 
  9. «Kit Fox». Digital Desert. Consultado em 16 de julho de 2014 
  10. a b Egoscue, Harold J. (1962). «Ecology and Life History of the Kit Fox in Tooele County, Utah». Ecology. 43 (3): 481–497. doi:10.2307/1933376 
  11. a b Cypher, B.L. (2003). «Foxes». In: Feldhamer, G. A.; Thompson, B.C.; Chapman, J.A. Wild Mammals of North America: Biology, Management, and Conservation. Baltimore, Maryland: The Johns Hopkins University Press. pp. 511–546. ISBN 9780801874161 
  12. «Desert Kit Fox». www.nps.gov (em inglês). Joshua Tree National Park (U.S. National Park Service). Consultado em 9 novembro 2020 
  13. Ralls, Katherine; Cypher, Brian; Spiegel, Linda K. (dezembro 2007). «Social Monogamy in Kit Foxes: Formation, Association, Duration, and Dissolution of Mated Pairs». Journal of Mammalogy (em inglês). 88 (6): 1439–1446. ISSN 0022-2372. doi:10.1644/06-MAMM-A-348R.1 
  14. Egoscue, Harold J. (1956). «Preliminary Studies of the Kit Fox in Utah». Journal of Mammalogy. 37 (3). 351 páginas. doi:10.2307/1376734 
  15. a b Meaney, Carron A.; Reed-Eckert, Melissa; Beauvais, Gary P. (2006). Kit Fox (Vulpes macrotis): A Technical Conservation Assessment (Relatório) (em inglês). United States: USDA Forest Service, Rocky Mountain Region. 44 páginas 

Ligações externas

Commons
Commons
O Commons possui imagens e outros ficheiros sobre Vulpes macrotis
  • ARKive – imagens e vídeos da raposa-anã (Vulpes macrotis) (em inglês)
Identificadores taxonómicos
  • v
  • d
  • e
Espécies viventes da ordem Carnivora
Subordem Feliformia
Nandiniidae
Nandinia
Herpestidae
(Mangustos)
Atilax
  • A. paludinosus
Bdeogale
  • B. crassicauda
  • B. jacksoni
  • B. nigripes
Crossarchus
  • C. alexandri
  • C. ansorgei
  • C. obscurus
  • C. platycephalus
Cynictis
  • C. penicillata
Dologale
  • D. dybowskii
Galerella
  • G. flavescens
  • G. ochracea
  • G. pulverulenta
  • . sanguinea
Helogale
Herpestes
  • H. brachyurus
  • H. edwardsii
  • H. fuscus
  • H. ichneumon
  • H. javanicus
  • H. naso
  • H. semitorquatus
  • H. smithii
  • H. urva
  • H. vitticollis
Ichneumia
  • I. albicauda
Liberiictus
  • L. kuhni
Mungos
  • M. gambianus
  • M. mungo
Paracynictis
  • P. selousi
Rhynchogale
  • R. melleri
Suricata
  • suricata (S. suricatta)
Hyaenidae
(Hienas)
Crocuta
  • hiena-malhada (C. crocuta)
Hyaena
  • hiena-castanha (H. brunnea)
  • hiena-riscada (H. hyaena)
Proteles
  • lobo-da-terra (P. cristatus)
Felidae
Família grande listada abaixo
Viverridae
Família grande listada abaixo
Eupleridae
Família grande listada abaixo
Família Felidae
Felinae
Acinonyx
Caracal
  • Caracal (C. caracal)
Felis
  • F. bieti
  • gato-doméstico (F. catus)
  • gato-da-selva (F. chaus)
  • gato-de-pallas (F. manul)
  • gato-do-deserto (F. margarita)
  • gato-bravo-de-patas-negras (F. nigripes)
  • gato-bravo (F. silvestris)
Leopardus
Leptailurus
  • Serval (L. serval)
Lynx
  • lince-do-canadá (L. canadensis)
  • lice-euroasiático (L. lynx)
  • lince-ibérico (L. pardinus)
  • lince-pardo (L. rufus)
Pardofelis
  • gato-marmorado (P. marmorata)
  • gato-vermelho-de-bornéu (P. badia)
  • gato-bravo-dourado-da-ásia (P. temminckii)
Prionailurus
  • gato-leopardo (P. bengalensis)
  • gato-de-iriomote (P. iriomotensis)
  • Gato-de-cabeça-chata (P. planiceps)
  • P. rubiginosus
  • gato-pescador (P. viverrinus)
Profelis
  • gato-dourado-africano (P. aurata)
Puma
  • onça-parda (P. concolor)
  • jaguarundi (P. yagouaroundi)
Pantherinae
Panthera
  • leão (P. leo)
  • onça-pintada (P. onca)
  • leopardo (P. pardus)
  • tigre (P. tigris)
  • leopardo-das-neves (P. uncia)
Neofelis
  • leopardo-nebuloso (N. nebulosa)
  • pantera-nebulosa-de-bornéu (N. diardi)
Família Viverridae
Paradoxurinae
Arctictis
  • Binturong (A. binturong)
Arctogalidia
  • A. trivirgata
Macrogalidia
  • M. musschenbroekii
Paguma
  • P. larvata
Paradoxurus
Hemigalinae
Chrotogale
  • C. owstoni'
Cynogale
  • C. bennettii
Diplogale
  • D. hosei
Hemigalus
  • H. derbyanus
Prionodontidae
Prionodon
Viverrinae
Civettictis
  • civeta-africana (C. civetta)
Genetta
(Genets)
  • G. abyssinica
  • geneta-de-angola (G. angolensis)
  • G. bourloni
  • G. cristata
  • gineta (G. genetta)
  • G. johnstoni
  • G. maculata
  • G. pardina
  • G. piscivora
  • G. poensis
  • G. servalina
  • G. thierryi
  • G. tigrina
  • G. victoriae
Poiana
  • P. leightoni
  • P. richardsonii
Viverra
  • V. civettina
  • V. megaspila
  • V. tangalunga
  • V. zibetha
Viverricula
  • V. indica
Família Eupleridae
Euplerinae
Cryptoprocta
  • Fossa (C. ferox)
Eupleres
  • E. goudotii
Fossa
Galidiinae
Galidia
  • G. elegans
Galidictis
  • G. fasciata
  • G. grandidieri
Mungotictis
  • M. decemlineata
Salanoia
Subordem Caniformia (cont. abaixo)
Ursidae
(Ursos)
Ailuropoda
  • panda-gigante (A. melanoleuca)
Helarctos
  • urso-malaio (H. malayanus)
Melursus
  • urso-beiçudo (M. ursinus)
Tremarctos
  • urso-de-óculos (T. ornatus)
Ursus
  • urso-negro (U. americanus)
  • urso-pardo (U. arctos)
  • urso-polar (U. maritimus)
  • urso-negro-asiático (U. thibetanus)
Mefitídeos
Conepatus
  • zorrilho (C. chinga)
  • C. humboldtii
  • C. leuconotus
  • jaritataca (C. semistriatus)
Mephitis
Mydaus
  • M. javanensis
  • M. marchei
Spilogale
Procyonidae
Bassaricyon
(Olingos)
Bassariscus
Nasua
(Quatis)
  • quati-de-nariz-branco (N. narica)
  • quati-de-cauda-anelada (N. nasua)
Nasuella
  • N. olivacea
  • N. meridensis
Potos
  • jupará (P. flavus)
Procyon
  • mão-pelada (P. cancrivorus)
  • guaxinim (P. lotor)
  • P. pygmaeus
Ailuridae
Ailurus
  • panda-vermelho (A. fulgens)
Subordem Caniformia (cont. acima)
Otariidae
(pinípedes com orelhas)
(inclui lobos-marinhos
e leões-marinhos)

(inclui Pinípedes)
Arctocephalus
  • A. australis
  • lobo-marinho-da-nova-zelândia (A. forsteri)
  • lobo-marinho-de-galápagos (A. galapagoensis)
  • lobo-marinho-antártico (A. gazella)
  • A. philippii
  • lobo-marinho-australiano (A. pusillus)
  • A. townsendi
  • A. tropicalis
Callorhinus
Eumetopias
Neophoca
Otaria
  • Leão-marinho-da-patagônia (O. flavescens)
Phocarctos
Zalophus
  • Z. californianus
  • Z. wollebaeki
Odobenidae
(inclui Pinípedes)
Odobenus
  • morsa (O. rosmarus)
Phocidae
(focas)
(inclui Pinípedes)
Cystophora
  • foca-de-crista (C. cristata)
Erignathus
  • foca-barbuda (E. barbatus)
Halichoerus
Histriophoca
Hydrurga
  • foca-leopardo (H. leptonyx)
Leptonychotes
  • foca-de-weddell (L. weddellii)
Lobodon
Mirounga
(Elefantes-marinhos)
Monachus
  • foca-monge-do-mediterrâneo (M. monachus)
  • foca-monge-do-havaí (M. schauinslandi)
Ommatophoca
  • O. rossi
Pagophilus
  • foca-da-groenlândia (P. groenlandicus)
Phoca
  • P. largha
  • foca-comum (P. vitulina)
Pusa
  • P. caspica
  • foca-anelada (P. hispida)
  • nerpa (P. sibirica)
Canídeos
Grande família listada abaixo
Mustelídeos
Grande família listada abaixo
Família Canídeos
Atelocynus
cachorro-do-mato-de-orelhas-curtas (A. microtis)
Canis
chacal-prateado (C. adustus)
  • chacal-dourado(C. aureus)
  • coiote (C. latrans)
  • lobo (C. lupus)
  • cão (C. lupus familiaris)
  • chacal-de-dorso-negro (C. mesomelas)
  • lobo-vermelho (C. rufus)
  • lobo-etíope (C. simensis)
Cerdocyon
cachorro-do-mato (C. thous)
Chrysocyon
lobo-guará (C. brachyurus)
Cuon
cão-selvagem-asiático (C. alpinus)
Lycalopex
L. culpaeus
  • L. fulvipes
  • raposa-cinzenta-argentina (L. griseus)
  • graxaim-do-campo (L. gymnocercus)
  • L. sechurae
  • raposa-do-campo (L. vetulus)
  • Lycaon
    Nyctereutes
    cão-guaxinim (N. procyonoides)
    Otocyon
    otócion (O. megalotis)
    Speothos
    cachorro-vinagre (S. venaticus)
    Urocyon
    raposa-cinzenta (U. cinereoargenteus)
  • raposa-das-ilhas (U. littoralis)
  • Vulpes
    V. bengalensis
  • V. cana
  • raposa-do-cabo (V. chama)
  • raposa-das-estepes (V. corsac)
  • V. ferrilata
  • raposa-do-ártico (V. lagopus)
  • V. macrotis
  • V. pallida
  • V. rueppelli
  • raposa-veloz (V. velox)
  • raposa-vermelha (V. vulpes)
  • feneco (V. zerda)
  • Família Mustelídeos
    Lutrinae
    (Lontras)
    Aonyx
  • A. capensis
  • lontra-anã-oriental (A. cinerea)
  • Enhydra
    • lontra-marinha (E. lutris)
    Hydrictis
    • H. maculicollis
    Lontra
    • L. canadensis
    • chugungo (L. felina)
    • lontra-neotropical (L. longicaudis)
    • L. provocax
    Lutra
    • lontra-europeia (L. lutra)
    • lontra-de-nariz-peludo (L. sumatrana)
    Lutrogale
    • L. perspicillata
    Pteronura
    • ariranha (P. brasiliensis)
    Mustelinae
    (inclui texugos)
    Arctonyx
    Eira
    • irara (E. barbara)
    Galictis
    • furão-pequeno (G. cuja)
    • furão-grande (G. vittata)
    Gulo
    • glutão (G. gulo)
    Ictonyx
    • I. libycus
    • I. striatus
    Lyncodon
    • L. patagonicus
    Martes
    (Martas)
    • M. americana
    • M. flavigula
    • fuinha (M. foina)
    • marta-de-nilgiri (M. gwatkinsii)
    • M. martes
    • M. melampus
    • M. pennanti
    • zibelina (M. zibellina)
    Meles
    Mellivora
    • ratel (M. capensis)
    Melogale
    • M. everetti
    • M. moschata
    • M. orientalis
    • M. personata
    Mustela
    (Doninhas)
    Neovison
    • vison-americano (N. vison)
    Poecilogale
    • doninha-de-nuca-branca (P. albinucha)
    Taxidea
    • texugo-americano (T. taxus)
    Vormela